sexta-feira, setembro 30, 2005

For a while

Rui Duarte (RAMP vocals)

"Close your eyes
Free your reasons guide
Take a breath of simple life
Feel the air coming through your soul
Dragging you into unknown
For a while, just fly, just let it flow
For a while, just slide, just let it go
For a while, don't mind, just take it slow
For a while, taste time and feel your own, roam
So wipe the tears
From your raging smile
Settle down your trembling mind
Waste your fears make (th)´em go away
Feed your strenght to break this strain
For a while, just fly, just let it flow
For a while, just slide, just let it go
For a while, don't mind, just take it slow
For a while, taste time and feel your own, roam"
RAMP

quarta-feira, setembro 28, 2005

A família maia

Kin 170
Cachorro Magnético Branco
"Unifico com o fim de amar
Atraindo a lealdade
Selo o processo do coração
Com o tom magnético do propósito
Eu sou guiado pelo meu próprio poder duplicado."
Sinto o chamado do coração e examino o propósito e os ensinamentos que ele está trazendo.
Quem ainda não descobriu o que anda para aqui a fazer neste mundo, aconselho que descubra no site www.calendariodapaz.com.br . Não é que te sejam dadas todas as respostas, mas ao menos ficas a saber qual é o teu selo maia e através dele podes aprender a lidar melhor contigo próprio e com os outros. Talvez até descubras o objectivo da tua vinda a este planeta...quem sabe?

terça-feira, setembro 27, 2005

Porque a terra dos sonhos existe

Para quem não sabe...o Paraíso existe mesmo. Temos apenas de o encontrar dentro de nós. Deixo-vos aqui uma pequena ajuda para a vossa busca espiritual e quem não acreditar pelo menos leia um deles nem que seja por curiosidade: Ismael (Daniel Quinn), A Profecia Celestina (James Redfield), mil novecentos e oitenta e quatro (George Orwell), O Admirável Mundo Novo (Aldous Huxley). Get you power on!
Peace

Love

Unity

Respect

"Na terra dos sonhos, podes ser quem tu és, ninguém te leva a mal.
Na terra dos sonhos toda a gente trata a gente toda por igual.
Na terra dos sonhos não há pó nas entrelinhas, ninguém se pode enganar.
Abre bem os olhos, escuta bem o coração, se é que queres ir para lá morar."

Jorge Palma 1979

P.S. - Photos taken by Damadespadas@Boom Festival 2004 - Portugal

sexta-feira, setembro 23, 2005

Click...

Existiram dezenas de livros que me marcaram e, não posso negar que este foi um deles, talvez porque me tenha conseguido demonstrar através de argumentos válidos (a meu ver) que a vida nem sempre é um conto de fadas. Será que no fundo tem de ser? Muitas vezes procuramos um ideal, mas será que essa quimera tem mesmo a ver com o que realmente queremos para nós? Só sei que raramente um livro me consegue fazer pensar incessantemente, contudo não posso negar que este foi um deles...um dos meus eleitos, pois virou-me os pontos de vista (e de luta) ao contrário. Deixo - vos aqui um síngelo exemplo. Pensem nisso!:
"O único encanto do passado é ser passado. Mas as mulheres nunca sabem quando desceu o pano. Querem sempre um sexto acto, e quando a peça já não tem interesse nenhum teimam em continuá - la. Se as deixássemos levar a sua avante, todas as comédias teriam um fim trágico e todas as tragédias culminariam em farsas."
in o Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde
P.S. - Não quero com isto inferiorizar o sexo feminino, mas apenas fazê-lo reflectir, pois inteligência é coisa que não nos falta...isso com toda a certeza. Para alguns, desculpem o meu femininismo, mas sou um espírito livre. Sorry!

terça-feira, setembro 20, 2005

Smile...somebody loves you

" - Naquela direcção - disse o Gato, apontando com a pata direita - vive um Chapeleiro e além - e apontava com a outra pata - vive uma Lebre de Março. Podes ir visitar qualquer um deles; são ambos malucos.
- Mas eu não quero andar no meio de gente maluca - observou Alice.
- Oh, não podes evitá - lo - disse o Gato - , nós aqui somos todos malucos. Eu sou maluco, tu és maluca.
- Como é que sabes que eu sou maluca? - perguntou Alice.
- Tens de ser - disse o Gato - Se não fosses, não terias vindo para aqui."
in Alice in Wonderland - Lewis Carroll

domingo, setembro 18, 2005

Chagall: entre o sonho e o real

Soldado a beber (1911/12)
Apesar de não ter aderido ao Cubismo, Marc Chagall (1887 - 1985) elaborou algumas composições, nas quais é visível a influência que este movimento teve na sua obra. Nesta composição, apesar de não ser 100% cubista, essa influência é notória através dos traços geométricos que Chagall aqui utiliza.
Tal como a maior parte dos quadros do pintor, este conta uma história. Ao pintar esta tela, Chagall baseou - se nos soldados czaristas que se encontravam longe das suas famílias durante a guerra entre a Rússia e o Japão, a qual durou um ano, de 1904 a 1905.
Nesta pintura encontra - se retratado um soldado que está tão embriagado, que sente o boné a saltar - lhe da cabeça.
Este soldado aponta com o seu polegar direito para a janela e com o seu indicador esquerdo para o copo que está à sua frente. Chagall faz desta forma figurativa, uma comparação entre o espaço interior e o espaço exterior, entre o passado e o presente na Rússia, entre o imaginário e o real.
Se de um lado vemos a solidão do soldado que bebe, do outro, fruto dos seus sonhos e lembranças, avistamos um casal a dançar sobre a mesa. Trata - se de uma imagem do próprio Chagall a dançar com uma rapariga russa, uma recordação do passado. Misturam - se assim a realidade e a fabulação.
"Quis pôr lá em cima os sonhos e as criações de intérpretes e músicos."
Chagall: sobre a decoração do tecto da Ópera de Paris

sexta-feira, setembro 16, 2005

Durmo. Regresso ou espero?


Durmo. Regresso ou espero?
Não sei. Um outro flui
Entre o que sou e o que quero
Entre o que sou e o que fui.
Fernando Pessoa

quarta-feira, setembro 14, 2005

Mergulho onírico na madrugada

taken by Damadespadas

"Escuto atrás da cortina
a tua voz de menina
e o bruah distante que me espera.
Doces instantes de paz, que o coração acelera
e a mão agarra sem sentir.
É de veludo o casulo em que me fecho,
de seda a chave que balança no ferrolho.
Chama o meu nome, e será teu o sonho
que me envolve e me devolve a madrugada ausente.
Sente o meu perfume e o lume
que se acende no frio do bastidor.
Agora um minuto é todo o tempo que tens,
o tempo do mundo.
Sou Leopardo perdido na planície do teu colo,
onde me enrolo e deixo adormecer.
A selva balança no teu corpo
e aí me rendo à escuridão.
Voo com o falcão, e arranco pedaços ao céu.
É meu este sangue. É tua a seiva, a raiva
que desperta o ardor cruel, fiel, do amor.
Salta a gazela e o veado entrelaçados no capim.
É por mim o barulho,
por ti o lasso sossego do mergulho."

Pedro Abrunhosa (Letra não gravada)

terça-feira, setembro 13, 2005

As palavras do adeus


Damadespadas in Casa do Algarve@Lisboa

“A realidade é maior que a verdade meu amor
somos mais do que o sol e do que o mar e
em nenhuma metáfora cabemos
mesmo quando dizemos eu
sou a música tu és o luar.
Com cadeias de ferro nos unimos
em nosso nome jurámos
pelas cascas dos frutos bebemos
de mel silvestre nos alimentámos.

Mas de fora sempre ficou
algo que nos próprios sentimentos já não coube
e um gosto que indicou algo
que a boca já dizer não soube.

Entre as coisas as palavras e a sua mudez
paira a irrealidade de
que nos fizemos.
Nem uma só vez foram verdade as
palavras de adeus que nos dissemos.”

Fernão de Magalhães Gonçalves

sexta-feira, setembro 09, 2005

|Walls|


Para que é que nos rodeamos de paredes, se o nosso desejo é
demoli - las?

quinta-feira, setembro 08, 2005

Maktub

Como é fácil ser difícil.
Basta ficar longe dos outros e, dessa maneira, não vamos sofrer nunca.
Não vamos correr os riscos do amor, das decepções dos sonhos frustrados.
Como é fácil ser difícil.
Não precisamos de nos preocupar com telefonemas que precisam ser feitos,
com pessoas que pedem a nossa ajuda.
Como é fácil ser difícil.
Basta fingir que estamos numa torre de marfim,
que jamais derramamos uma lágrima.
Basta passar o resto da nossa existência a representar um papel.
Como é fácil ser difícil.
Basta abrir mão do que existe de melhor na vida!

terça-feira, setembro 06, 2005

Das cerejas...o^o


“Das cerejas
eu lembro que eram doces.
Eram rubis de brinco
Nas orelhas
E servia-me de troca
Boca a boca
No entretém guloso
Dos namoros.”

Edgar Carneiro

domingo, setembro 04, 2005

Klavier ramm oder way...aber immer Stein


"Sie sagen zu mir
schliess auf diese Tür
die Neugier wird zum Schrei
was wohl dahinter sei.
Hinter dieser Tür
steht ein Klavier
die Tasten sind staubig
die Saiten sind verstimmt;
hinter dieser Tür
sitzt sie am Klavier
Doch sie spielt nicht mehr,
ach das ist so lang her.

Dort am Klavier
lauschte ich ihr
und wenn ihr Spiel begann
hielt ich den Atem an.

Sie sagte zu mir
ich bleib immer bei dir,
doch es hatte nur den Schein.
Sie spielte für mich allein.
Ich goss ihr Blut,
ins Feuer meiner Wut.
Ich verschloss die Tür,
man fragte nach ihr.

Dort am Klavier
lauschte ich ihr
und wenn ihr Spiel begann,
hielt ich den Atem an.
Dort am Klavier
stand ich bei ihr.
Es hatte den Schein,
sie spielte für mich allein.

Geöffnet ist die Tür,
ei wie sie schreien.
Ich höre die Mutter flehen,
der Vater schlagt auf mich.
Einman lost sie vom Klavier
und niemand glaubt mir.
Hier, das ich todkrank
von Kummer und Gestank.

Dort am Klavier
lauschte ich ihr
und wenn ihr Spiel begann
hielt ich den Atem an.
Dort am Klavier
lauschte sie mir
und als mein Spiel begann
hielt sie den Atem an. "

Rammstein

(Disseram-me:
"Destranca essa porta"...
e a curiosidade tornou-se um grito.
O que pode estar por detrás dela? -
por detrás da porta.
Por trás daquela porta,
ela sentava - se ao piano,
mas já não tocava.
Oh, isso já passou há muito tempo.

Ali, perto do piano,
eu escutáva -l a
e quando ela começava a tocar,
eu rendia - me.

Ela segredou - me:
"Ficarei para sempre contigo".
E, pareceu - me sempre que tocava
apenas para mim.
Derramei o seu sangue
no fogo da minha raiva.
Tranquei - lhe a porta
e perguntaram - me por ela.

Ali, perto do piano,
eu escutáva- la
e quando ela começava a tocar,
eu rendia - me.
Ali, perto do piano,
ficava junto dela.
Sempre me pareceu que tocava
apenas para mim.

A porta abriu - se
Ouvi a sua mãe suplicar,
o pai insultar - me.
Alguém a tinha prendido ao piano e
ninguém me acreditou.
Disseram que estava louco
de mágoas e ressentimentos.

Ali, perto do piano,
eu escutáva - la
e quando ela começava a tocar,
eu rendia - me.
Ali, perto do piano,
ela escuva - me
e quando eu começava a "jogar"
ela rendia - se.")










sexta-feira, setembro 02, 2005

"...que só se ama quando se dança com quem nos balança e nos faz viver."


Este post é dedicado a alguém que apesar de ter tudo para ser "perfeita", renega tal legado. Por receio ou covardia...não posso ser precisa. Gata, este post é para ti! Apesar de não me considerar tua amiga, tenho a certeza que és única e chegarás longe...até ao infinito (se quiseres). E, aqui vai Matisse!
De 1909, A Dança é um magnífico quadro onde a cor e o movimento predominam.
Segundo Matisse, este quadro foi inspirado em cerâmicas e miniaturas persas. Para o pintor, os seus modelos não são figurantes, mas sim figuras humanas. É também visível a relação entre o movimento e a música.
É notável o sentimento implícito no quadro, uma alegria intensa, uma enorme vontade de viver.
As figuras representadas na tela estão de mãos dadas, formando uma roda, que não é perfeita, como se tratassem de crianças (lol). As figuras estão em cima de um monte verde, cor essa que faz a separação entre a terra (verde) e o céu (azul). Entre a figura do lado esquerdo e a do lado direito há um espaço, o qual a mulher do lado direito tenta fechar (o círculo).
O quadro dá ao observador a noção de que não se trata de uma imagem estática, mas de uma cena cheia de movimento.
Aqui, o estilo decorativo e a figura humana estão em perfeita harmonia, isso é conseguido através da utilização de cores e linhas puras que delimitam as formas.
"As cores têm uma beleza que devemos preservar, tal como tentamos preservar o som da música. É uma questão de organização, de encontrar a construção em que a cor conserva beleza e frescura."
Henri Matisse (1869 - 1954)

quinta-feira, setembro 01, 2005

"É para amanhã...bem podias viver hoje."



Se continuas à espera a vida passa-te ao lado, se não esperas pensas que podes perder algo especial. Depois pensas: "O que hei - de eu fazer?" E, no momento acabas por não decidir nada...deixas para amanhã e vais adiando, adiando e, consequentemente, atrasando a tua vida. Pelo receio de errar cais no maior dos erros...a galopante anulação da tua pessoa. Hoje aprendi uma grande lição...devemos optar sempre por algum dos caminhos quando chegamos a uma encruzilhada, porque se não fizeres as tuas escolhas na altura certa chegará o dia que alguém se decidirá por ti. Aprende a fechar portas gastas e a abrir novas janelas.
Porquê esperar pelo que nunca chega se podemos viver "o hoje" intensamente?