Sempre Actual - "A Nave dos Loucos"
A Nave dos Loucos
Óleo sobre madeira
Painel - 58x33cm
Museu do Louvre, Paris.
Nesta Nave dos Loucos, Hieronymus Bosch (1450 - 1516), pintor holândes, imagina que a Humanidade da sua época está a viajar num pequeno barco. Para isso, escolheu vários representantes dos diferentes estratos sociais existentes naquela altura. Como podemos verificar, todas as figuras aqui expostas parecem sofrer de algum tipo de loucura. Bosch disse em relação à sociedade:
"É assim que vivemos: comemos, bebemos, jogamos jogos idiotas e perseguimos objectivos inalcançaveis. Lentamente o barco vai afundando sem conseguirmos chegar ao porto."
Com esta frase, o pintor, não se refere apenas aos loucos hereges, dado que no barco também viajam membros de classes superiores (clero), mais exactamente, um monge e uma freira. Todos vivem numa espécie de "estupidez".
Onde é que eu já vi este filme?
posted by damadespadas at 1/17/2006 10:58:00 da tarde
7 Comments:
Vive-se
de uma forma muito estúpida,
sem olhar para a frente,
sem olhar para o lado,
sem olhar para a rectaguarda.
Um mundo louco...
Um mundo sem sentido...
O "barco" não existe...
Tudo isto é obra de...
algo/alguém imperfeito...
saludos
Bosch disse em relação à sociedade: "É assim que vivemos: comemos, bebemos, jogamos jogos idiotas e perseguimos objectivos inalcansáveis. Lentamente o barco vai afundando sem conseguirmos chegar ao porto."
Com esta frase, o autor não só prova que não sabe escrever a palavra "inalcançáveis", como denuncia o seu desconhecimento de que para chegar ao Porto é muito mais confortável e seguro viajar de avião ou num Alfa Pendular. Por exemplo. De Laguna também não se vai mal...
Bosh é brom? ;)
Mitxu:
Eu só gostava de saber quem pôs esses imperfeitos no poder e porque raio seguimos esses seres?
Será que ainda ninguém parou para pensar nisso?"Eles falam, falam, mas não fazem nada. Concerteza que fico chateada!"
Um abraço, "tio" (espero que seja assim que se diz no calão espanhol)!
Pi caço:
Olá, mais uma vez. Diga - se de passagem que gosto bastante da tua pertinência. E já agora gostaria de te dar uma pequena sugestão. Porque não mudas o teu nick de Pi caço para Picanço. Acho que te ficava a matar!
Quanto ao erro ortográfico, "Herrar he umano", mas agradeço - te o reparo. Irei passar a mensagem ao autor da frase. No fundo, ele até tem desculpa, visto ser de nacionalidade holandesa, não é verdade! Coitadinho, deve ter - se esforçado imenso para escrever em português.
Em relação ao Porto...gostei do teu trocadilho.
Agora se "Bosch é brom?". Primeiro devias de aprender a escrever o nome do pintor para depois fazeres chalaças com ele. Mas, eu respondo - te na mesma, pois até és uma pessoa estimulante. Essa tua última pergunta seria melhor perguntares a Lalique o que ele acha, pois segundo me consta ele e os alfinetes são amigos do peito.
Um beijo sempre
É uma vergonha! Andei eu em alemão para me enganar a escrever Bosch - ainda por cima, pelos vistos!, um nome que junta artistas e técnicos... Acho que me vou suicidar, credo.
Quanto ao Picanço, on y soit qui mal y pense, madame! Por quem sois!
Afasto-me pela direita baixa, enquanto discuto, quase em sussurro, com Monsieur de Lalique, assuntos de pregadeiras e outras jóias.
Beijo-te em pontas.
Kannst du auch Deutsch sprechen? Sehr gut, mein Lieb!
E também falas francês. Quem diria que por detrás do visor encontraria um poliglota.Mas para a próxima não te esqueças de pôr aspas na expressão "On y soit qui mal y pense", pois penso que o rei Eduardo VIII não ia gostar de saber que o citaste sem o referenciar, apesar de já não se encontrar entre nós.
Bisse und Küsse
Pronto, pronto.Desculpem a ignorância.Mas, no fundo, será que o O´Neill não pensou no mesmo que eu? Olha que não sei. ;)
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