sexta-feira, outubro 14, 2005

Futilidades ou talvez não

Há quem pense e afirme que um par de óculos de sol ou/e um chapéu não passam de acessórios inúteis. Até podem ser, pois não foi com eles que viemos ao mundo, mas não podemos negar que por detrás de cada um desses objectos está uma escolha, um gosto. Seja bom ou mau, acaba sempre por revelar um pouco da nossa personalidade. Há também quem os utilize para se esconder. Será que, no fundo, consegue atingir esse objectivo ou acaba por expôr um pouco mais de si sem se aperceber? Pois é...tudo isto se torna um pouco contraditório pensado por este prisma. O que não podemos negar é q dão um jeitão em dias de sol ou até mesmo de chuva.

"Corpo,
Como um mapa sagrado,
Em ti desenho o pecado.
Escrevo o mundo no meu
Corpo,Com um toque divino,
Faço da pele o destino.
Sente nas mãos este meu
Corpo,
Uma estátua ardente,
E a cada toque teu,
Até a passerelle devagar
Se vai abrir por ti,
E toda a música que ouvires
Irá ser por existires
Sempre que digo:
Uhuuu, tenho o Diabo no Corpo,
Uhuuu, tenho o Diabo no Corpo.


Leva o meu corpo,

Por um momento eterno,

Fazes-me a vida um inferno.

Escondo um louco no meu corpo,

Um infinito prazer,

Por isso: "Qu'est-ce qu'on va faire?".

Só tenho tempo para o meu corpo,

Como uma sombra inquieta,

E nessa voz discreta,

Até a passerelle devagar

Se vai abrir por ti,

E toda a música que ouvires

Irá ser por existires

Sempre que digo:

Uhuuu, tenho o Diabo no Corpo,

Uhuuu, tenho o Diabo no Corpo. "

Pedro Abrunhosa in Momento

1 Comments:

Blogger Lyra said...

os óculos escondem. sim, sobretudo isso. Porque não há maior espelho da alma do que os olhos.
(não sei quem são os amigos de que falas no comentário, mas agradece-lhes por mim :) )

10/14/2005 10:39 da tarde  

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