Porque poesia também é Amor e Saudade
"Não posso adiar o amor
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração."
António Ramos Rosa - Não posso adiar o amor
7 Comments:
Vem.
A Saudade
pode matar.
E eu quero beber a Vida
directamente das palavras proferidas
pelos teus olhos
nas noites em que fazemos amor
com gestos simples.
(Não é humano, errar.
Todas as defesas serão quebradas
docemente.)
É aqui que te quero
- e não escondida
por detrás de muros
inomináveis.
Não me obrigues
a confrontar-te com a memória
que não tens
de um António Ramos Rosa
de olhar penetrante,
lábios em forma de lança,
a despoletar no peito
de todos os Poetas
o protesto contra a complacência.
Há um cheiro
intenso
a ti
que se deixou ficar
na minha casa.
Não há que esconder
os sentimentos.
Ninguém consegue.
Nem mesmo os Poetas Brancos
- aqueles que afagam
na penumbra da Lua
histórias de Nuvens Adormecidas
pelo poder de Olimpos Encantados.
Tu, pertences.
Me.
há coisas k não se conseguem mm adiar... kd surgem, nd + podemos fazer se não tentar agarra-las... gostei do teu blog, continua... :)
saudade... imensa...
gostei de te conhecer...
Owa :o)
Só o Governo é que costuma adiar coisas. Faz favor de não caires nesse erro ou toda a gente vai pensar que és uma politica lol
Bom resto de semana :o)
Baci :oD
O amor é Poesia!
Não se adia.
Urde e tece.
Acontece!
ADoro essa música...fizeste-me ir sacá-la...ao tempo que não a oiço :) bj Numenesse
Enviar um comentário
<< Home