A Rede
taken by anonymous@Alcácer do Sal
Senti-me parada,
Suspensa no fio da navalha
E a navalha caía
E o fio não partia.
Suspensa no fio da navalha
E a navalha caía
E o fio não partia.
E tudo quanto intencionalmente observava a cada segundo gravava na memória para mais tarde realizar um filme, no qual participava sempre, chegando a confundi-lo com a própria realidade.Era uma jogadora nata...não se iludia para não se desiludir.Contraditória, eu?
5 Comments:
Só os fios que não existem não se partem. De resto, não há rede que resista a uma navalha. Sobretudo quando a lâmina - previamente afiada pelo esmeril de um espírito contraditório - se mantém obstinada, hiperactiva.
É sempre único rever uma imagem construída por nós.
É a malha que justifica a rede.
Das navalhas não reza a história.
Ama
dure
ce
as ideias.
E diz-me,
depois,
o que sobra da soma
de nós dois.
As vezes não há a intenção de partí-lo..
ummmmm..
enigmático...
besitos
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